Projeto pioneiro em Londrina leva cooperativismo e educação financeira para alunos com deficiência; a iniciativa se soma às ações de inclusão em outras APAEs do país
Uma iniciativa pioneira do Sicoob em Londrina (PR) resultou na criação da primeira cooperativa mirim instalada em uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) no Brasil. Fundada em 13 de novembro de 2024, a cooperativa “Mãos que Transformam” conta com 19 associados, todos alunos da instituição.
A cooperativa mirim tem por objetivo ensinar os valores do cooperativismo e promover educação financeira e empreendedora. A versão piloto do projeto em Londrina tem gerado impactos positivos ao promover a inclusão e estimular a autonomia dos alunos. A iniciativa contribui para o desenvolvimento de habilidades, como trabalho em equipe, tomada de decisão e responsabilidade, além de fortalecer valores como solidariedade e ajuda mútua. A equipe pedagógica da APAE relata que após a criação do projeto os estudantes demonstraram maior autoestima e senso de pertencimento.
A ideia de levar os princípios do cooperativismo para pessoas com deficiencias especiais nasceu da inquietação de um jovem aprendiz do Sicoob, que indagou a viabilidade de levar o programa a uma APAE. Segundo Emanuelle de Moraes, gerente de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob, a proposta foi levada adiante com o apoio do Instituto Sicoob e da APAE. “Começamos a trabalhar para concretizar a iniciativa e foi necessário um cuidadoso trabalho de adaptação da metodologia pedagógica para atender alunos com deficiência intelectual, múltipla e autismo. Para garantir uma linguagem inclusiva, uma consultoria especializada também foi contratada”, explica Emanuelle.
Programa Financinhas nas Escolas
Executado na APAE de Londrina desde 2023, o programa Financinhas demonstra como a continuidade das iniciativas fortalece a educação inclusiva e possibilita a expansão de metodologias para novas realidades.
A experiência em Londrina se soma a outras iniciativas do Sicoob focadas na educação inclusiva. Na APAE de Taquarituba (SP), por exemplo, o programa Financinhas nas Escolas tem levado a educação financeira a alunos com deficiência por meio de metodologias lúdicas e acessíveis. Com jogos e atividades práticas, os estudantes aprendem sobre finanças de forma divertida, enquanto desenvolvem habilidades sociais e fortalecem valores como cooperação e responsabilidade social.
“Ambas as iniciativas demonstram como a educação financeira e os princípios do cooperativismo podem ser ferramentas poderosas para promover a inclusão e o desenvolvimento integral de estudantes com deficiência”, conclui.
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