A adubação nada mais é que completar a diferença entre a necessidade da cultura e a capacidade do solo de fornecer nutrientes. “Em relação à produção de uma determinada cultura, cerca de 30% da produção que vai ser obtida dessa cultura é em função da disponibilidade do nutriente. Porém, quando se fala em ‘adubação da cultura’, a gente não está adubando a cultura, mas sim adubando o solo, que vai ditar a disponibilidade de nutriente para a cultura”, avalia o extensionista rural do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, Felipe Lorensini.
Diante disso, a adubação racional das culturas depende de fatores como a característica intrínseca do solo (a mineralogia), o teor de matéria orgânica, capacidade de reter elementos; estado de fertilidade que o solo se apresenta, e se o solo já vem com uma correção química. “Quando eu adiciono fertilizante, há uma maior disponibilidade dos elementos para a cultura. Ou seja, do que eu adiciono, maior quantidade vai ficar disponível para a planta”, explica o extensionista.
Outro fator importante e que merece a devida atenção é a ciclagem nutriente. Felipe ressalta que na resteva de uma cultura entrando em decomposição, os nutrientes são disponibilizados e outra cultura já está absorvendo.
Para Felipe, é fundamental entender a diferença entre teor e quantidade. “Posso ter o mesmo teor de nutriente, porém em duas condições com um volume de solo explorado diferente. Ou seja, eu posso ter até o dobro de nutriente com o mesmo teor. Desde que a raiz aprofunde e explore o maior volume de solo”.
Mas para conseguir que a planta explore é preciso dar condições, não podendo haver restrições no solo, seja química – por alumínio tóxico, por exemplo – em solos que não são devidamente corrigidos. Nem mesmo, uma limitação física, como um impedimento mecânico, solos que têm compactação em algumas dessas camadas.
Felipe ensina como funciona a absorção do solo. “Então, todo o manejo que a gente faz no solo é para que essa planta explore o maior volume de nutrientes. Consequentemente, ela vai absorver, vai ter acesso a maior quantidade, não só de nutrientes, mas também à água que esse solo consegue armazenar nas suas diferentes camadas quando se fala em adubação racional das culturas”.
Por isso chama-se atenção dos agricultores para a correta amostragem para análise do solo e posterior recomendação por profissional da área. “Não tem como fazer uma análise do que está acontecendo e, muito menos, fazer uma recomendação sem termos uma análise que realmente represente o estado de fertilidade que o solo se encontra”, conclui Felipe.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |