Dados da pesquisa Censo 2022 – Quilombolas: Primeiros Resultados, foram divulgados na quinta-feira (26/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população quilombola residente no Brasil é de 1.327.802 pessoas, correspondendo a 0,65% da população.
Há 1.696 municípios com população quilombola e 473.970 domicílios particulares permanentes com moradores quilombolas, representando mais de 30% das cidades do país.
A região que concentra a maior quantidade é o Nordeste, com 905.415 pessoas – correspondendo a 68,2% da população quilombola – seguida do Sudeste com 182.305 pessoas e o Norte com 166.069 pessoas, ambas contabilizando 26,24% da população quilombola. Com 5,57% da população quilombola, as regiões Centro-Oeste e Sul têm 44.957 e 29.056 pessoas, respectivamente.
A Bahia é o estado com maior quantitativo de população quilombola, seguido do Maranhão. Somando esta população dos dois estados, tem-se 50,17%. Roraima e Acre não têm presença quilombola.
Em Sarandi, o Censo contabilizou a presença de 96 quilombolas, sendo que a população total do município é de 22.851 moradores, o que representa 0,4% na proporção de quilombolas na cidade. O município mais próximo a encontrar autodenominados quilombolas pelos recenseadores é Carazinho, com 39 pessoas, representando 0,1% da população, que somou 61.804 moradores.
No programa Na Geral de quarta-feira (27/07), a Rádio Minuano recebeu o senhor Luiz dos Santos da comunidade quilombola estabelecida no bairro Beira Campo de Sarandi, também alguns meninos que praticam capoeira com o professor Leandro Suero (Tio Lefo). Na oportunidade, contaram sobre a chegada das primeiras famílias descendentes, e de como a população foi se miscigenando ao longo dos anos. Você pode acompanhar a entrevista completa no link: https://www.facebook.com/radiominuanosarandi/videos/1692935611130235 .
Estes dados são inéditos, já que é a primeira vez que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar pessoas que se autodenominam quilombolas.
Uma pessoa que se autodetermina quilombola tem laços históricos e ancestrais de resistência com a comunidade e com a terra em que vive. Historicamente, os quilombos eram espaços de liberdade e resistência onde viviam comunidades de pessoas escravizadas fugitivas. A Constituição de 1988 criou a nomenclatura “comunidades remanescentes de quilombos” – expressão que foi substituída pelo termo “quilombola” ao longo dos anos.
Fonte: IBGE; Correio do Povo; G1 – RS;
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