A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) apresentaram na terça-feira (04/07) projeções para a safra 2023/2024.
O pesquisador Mauro Osaki, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, na Universidade de São Paulo (Esalq/USP), apresentou um cenário preocupante e que exigirá racionalidade do produtor rural para a próxima safra de verão. Onde embora o custo de fertilizantes tenha recuado significativamente de janeiro a maio deste ano, outros itens que compõem o custo de produção não recuaram na mesma proporção, o que vai apertar ainda mais as margens. “A impressão geral dos produtores é de que os preços agrícolas caíram mais rápido do que seus custos de produção”, disse.
Segundo Ozaki, a forte desvalorização dos preços médios da soja no mercado interno tem projetado uma quantidade de sacas para saldar o custo operacional efetivo, para a temporada 2023/2024 próximo da produtividade média das últimas safras. No milho, o pesquisador projeta que o produtor deve amargar prejuízo na segunda safra 2022/2023 por conta do descompasso entre produzir com alto custo e negociar com os preços médios dos últimos meses.
Também na terça-feira (04/07), a Federação da Agricultura do RS (Farsul) divulgou seu relatório de índices de inflação de Custos de Produção (IICP) e dos Preços Recebidos pelos Produtores (IIPR). A sequência de quedas do IICP, iniciada em junho de 2022, teve continuidade em maio de 2023, com retração de 4,3% em relação a abril. A taxa cambial refletiu nos custos de fertilizantes e fretes. Como reflexo da queda dos fertilizantes desde a metade do ano passado, o IICP acumulado em 12 meses registrou -30,46%. Segundo o relatório, os preços dos fertilizantes ainda estão em patamares superiores aos do começo de 2021.
A maior parte dos produtos que compõem o índice apresentaram queda de preços, especialmente soja, milho e trigo. “Existem outros fatores que contribuem para as variações do preço dos alimentos ao consumidor que não somente o preço recebido pelo produtor, como o custo com energia elétrica, mão de obra, combustíveis, entre outros”, informou a entidade.
Fonte: Correio do Povo;
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