Em entrevista ao programa Atualidades 104.9 – da Rádio Minuano, no último sábado, dia 17, o titular da Delegacia de Polícia de Sarandi, delegado Leandro Antunes anunciou, de forma exclusiva, sua saída de Sarandi e uma nova missão na cidade de Carazinho.
Leandro Antunes iniciou sua trajetória de delegado em 2014 na cidade de Ronda Alta, em 2016 veio para Sarandi onde assumiu a delegacia, são 8 anos como delegado atuando na parte criminal, Leandro – que é natural de Uruguaiana, tem o seu pai oficial do exército e sua mãe professora – Antunes já atuou anteriormente no Ministério Público.
DRACO de Carazinho é nova missão do delegado
Questionado sobre as suas ações na cidade ele disse estar satisfeito, tendo obtido êxito em mais de 90% dos casos complexos que investigou em Sarandi, devido ao apoio de sua equipe. O mais grave que está em fase de conclusão, será encerrado pelo próximo profissional que assumirá em Sarandi. Leandro acredita que o bom trabalho desenvolvido na cidade o abriu as portas e impulsionou a receber a nova tarefa, onde assumirá a DRACO em Carazinho.
A DRACO é a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, que visa combater os crimes de lavagem de dinheiro, roubo a bancos, organizações criminosas, sequestros, crimes extremamente graves e atua em toda a 28ª região policial, desde Tio Hugo até Três Palmeiras, incluindo Sarandi.
Sobre o que considera ‘crime organizado’ o delegado explica que é todo o grupo de, no mínimo 4 pessoas, que atuam organizadamente para cometer crimes. Leandro cita que a maior parte de homicídios na região está relacionado a disputa de facções, citando casos que já em sua nova atividade estão sendo investigados em Carazinho, citando ainda que as cidades que terão maior atenção da DRACO neste dias iniciais serão, Carazinho, Não-Me-Toque e Sarandi.
Em suas ações em Sarandi o delegado destaca que a Delegacia de Polícia de Sarandi tem servidores cedidos pelas prefeituras de Sarandi, Barra Funda e da ACISAR, sendo que as viaturas também são, na maioria, de origem de ações da comunidade e com Ministério Público, sendo feita agora uma reforma geral na Delegacia, com atenção para a acessibilidade. Leandro destaca que a gestão e busca de recursos para a Delegacia vem através do GAP – Grupo de Apoio à Polícia.
Agressões às mulheres têm sido boa parte dos boletins de ocorrências na DP de Sarandi
Cerca de 30% dos casos que chegam À Delegacia Civil são de Lei Maria da Penha, segundo o delegado a ‘Sala das Margaridas’ está em atividade e recebe diariamente estes boletins de ocorrências, mesmo que em alguns casos estes não se concretizem, porém é uma preocupação da Polícia a defesa da mulher, por ser mais vulnerável.
Facções criminosas estão presentes na região
No Brasil diversas facções com variadas denominações já estão em atividade há muitos anos, de acordo com o Portal R7, no Rio Grande do Sul existem 13 grupos estabelecidos, na região de Sarandi eles também atuam, sendo o domínio atual de uma das denominações existentes no RS presentes em nossa região, afirma o delegado, agora da DRACO, Leandro Antunes.
Durante o programa ‘Atualidades 104’, surgiu o assunto das facções, trazido pelos ouvintes, questionado quanto à participação de facção criminosa no último processo eleitoral de Sarandi, o delegado diz que havia uma investigação em cima da facção criminosa e no andamento dos trabalhos foi aprendido um telefone, onde haviam indícios de estar ocorrendo envolvimento da facção na eleição, não foi feita nenhuma investigação neste sentido, apenas de acordo com o que havia, em tese, crimes que envolviam a questão eleitoral e assim foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral e para a Polícia Federal que são os órgãos competentes para atuar na eleição, tendo encerrado ali a participação da Polícia Civil.
Quanto ao tráfico de drogas, o delegado diz que em Sarandi há o domínio de uma facção, realizado por pessoas residentes em Sarandi, atuando de forma diferente da região metropolitana e Vale dos Sinos.
Os últimos homicídios ocorridos em Sarandi foram relacionados às drogas, vinculados à facção e tráfico de drogas, a comercialização da droga – Leandro crê que a questão é da sociedade que consome a droga, pois se há comércio é porque há demanda.
Delegado Leandro destaca que o trabalho desenvolvido no combate ao tráfico de drogas é todo através de uma investigação, algumas tendo como fontes diligências da Polícia e outras por denúncias. Ele disse ser muito grato à sua equipe de Sarandi que sempre esteve prontamente disposta na atuação das tarefas locais.
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