Crianças tinham entre 7 meses e 4 anos de idade quando os crimes aconteceram, entre 2022 e 2024, de acordo com a Polícia Civil.
O Conselho Municipal de Educação determinou o fechamento, de forma cautelar e por tempo indeterminado, de uma escola de educação infantil de Serafina Corrêa, na Serra do Rio Grande do Sul, após denúncias de tortura e maus-tratos contra alunos. Na última quinta-feira (25), duas diretoras da instituição, que é privada, foram presas pela Polícia Civil.
De acordo com a presidente do conselho, Susana De Pauli, a medida se justifica por duas razões: “a necessidade de adotar medidas preventivas para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos” e porque “a instituição está atualmente sem ocupantes nas funções essenciais de diretora, vice-diretora e coordenadora pedagógica”.
As identidades das mulheres presas e da creche não foram divulgadas pela polícia porque isso poderia expor as crianças.
A Polícia Civil diz que as duas mulheres permanecem presas preventivamente. Elas estão no Presídio Estadual de Guaporé. A medida foi adotada como forma de cautela para que as diretoras não continuassem as agressões e não atrapalhassem as investigações.
O Ministério Público (MP) instaurou um procedimento para acompanhar o caso junto com a Polícia Civil e com o Conselho Tutelar. O promotor Bruno Bonamente conta que o primeiro passo é “dar início ao acompanhamento das vítimas e de seus familiares”.
“A rede de apoio à escola vai ter que realizar todo um acompanhamento psicológico para eles, além de contatos que já estamos iniciando com o município para uma realocação provisória dessas crianças na rede pública até haver o remanejamento delas para outros estabelecimentos de ensino”, Bruno Bonamente.
A secretária municipal de Educação, Fernanda Tapparo, conta que todas as crianças que estavam matriculadas na creche foram encaminhadas para outras instituições.
O promotor Bonamente afirma que medidas a respeito do caso vêm sendo tomadas desde a semana passada nas áreas da infância e juventude, da educação, do consumidor e criminal.
De acordo com a Polícia Civil, as crianças tinham entre 7 meses e 4 anos de idade quando os crimes aconteceram, entre 2022 e 2024.
A tia de uma delas denunciou que a sobrinha, de 2 anos, vinha chegando em casa na semana passada com ferimentos pelo corpo, os quais ela suspeita terem sido causados por mordidas. A família tentava conversar com ela, mas a menina sempre permanecia calada, até que, nesta semana, cedeu e indicou uma das mulheres presas como a responsável pelas agressões.
Já a mãe de outra criança contou que a filha sofria castigos, como ser trancada dentro do box de um dos banheiros com a luz apagada, sendo deixada no escuro por mais de uma hora, além de agressões físicas.
Outros pais também teriam buscado a Polícia Civil para denunciar casos de maus-tratos que seus filhos teriam sofrido na instituição de ensino.
Fonte: G1
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |