A Fecomércio-RS divulgou nesta quinta-feira (16/01) a Sondagem do Segmento de Moda de 2024. Realizada de 12 de novembro a 13 de dezembro de 2024, a pesquisa entrevistou 385 estabelecimentos dos segmentos de Vestuário e Calçados, selecionados de forma aleatória no RS, sendo todos optantes do Simples Nacional.
Além das características gerais do segmento, a pesquisa fez questionamentos acerca da situação atual das vendas, expectativas e também sobre o impacto da tragédia climática que assolou o estado ainda no primeiro semestre de 2024.
Depois do segmento ser impactado negativamente em maio, conforme reportaram 74,3% dos entrevistados – que não tiveram receitas suficientes para cobrir as despesas durante as enchentes, fazendo uso de reservas da empresa e dos sócios – ainda 33,5% das empresas avaliavam seu patamar atual de faturamento como abaixo do que era projetado antes da tragédia. Tanto que, na avaliação das vendas nos últimos três meses, 38,2% consideravam seu desempenho como regular.
Sobre a expectativa do setor com a época mais importante do ano para suas vendas, 58,5% esperavam vendas no fim do ano de 2024 melhores que as vendas de 2023; 36,6% esperavam vendas semelhantes e apenas 4,9% vendas piores. Para os próximos seis meses, a grande maioria (73,0%) tem expectativa positiva, com melhora nas suas vendas, enquanto 26,0% esperam estabilidade e apenas 1,1% esperam piora. Tanto que nenhum entrevistado vislumbrava diminuir sua força de trabalho nos próximos seis meses: 65,2% projetam manutenção e 34,8% aumento no total de pessoas trabalhando na empresa. Para a economia brasileira, no entanto, não predomina uma expectativa positiva, com menos de um quarto (23,4%) esperando melhora; 42,3% esperam estabilidade e 34,3% que piore um pouco. Nesse cenário, apenas 11,9% projetam investir na sua empresa nos próximos seis meses.
“O segmento da Moda tem no final do ano seu ápice de vendas, sendo a oportunidade de retomar seu nível de faturamento para fazer frente as perdas que consumiram as reservas das empresas e dos sócios. Se por um lado seguimos com o desafio de lidar com as sequelas de um ano bastante difícil, por outro, precisamos continuamente alinhar nossos negócios tendo o cliente como centro da nossa estratégia, sobretudo em um segmento marcado pela forte concorrência – não apenas de ofertantes, mas também pela destinação da renda dos consumidores”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Na avaliação do segmento sobre os empecilhos ao crescimento das vendas, depois do baixo crescimento da economia brasileira (61,6%) e da baixa demanda pelos seus produtos (56,9%) aparecem a concorrência de sites/Marketplaces nacionais (41,6%) e estrangeiros (35,6%).
Fonte: Fecomércio/RS;
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |