Aumentar a eficiência da malha ferroviária é um fator fundamental para garantir o crescimento do setor produtivo do Rio Grande do Sul. É o que defendem as Federações do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio-RS), das Indústrias (Fiergs) e da Agricultura (Farsul) do Rio Grande do Sul, em nota conjunta enviada ao Ministro dos Transportes do Brasil, Renan Filho. No texto, os presidentes Luiz Carlos Bohn, Cláudio Bier e Gedeão Pereira expressam sua profunda insatisfação com a possível renovação da concessão da ferrovia Malha Sul para a Rumo Logística, atual concessionária da região há 26 anos.
As entidades apontam que os resultados dos quase 30 anos de administração da Rumo Malha Sul são profundamente insatisfatórios: dos 3,15 mil quilómetros ativos em 1997, restam hoje apenas 1,65 mil, uma perda de quase metade da extensão. “A falta de investimentos e de programas de manutenção preventiva promoveu a situação de sucateamento de ramais e equipamentos rodantes”, afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Atualmente, o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com a maior utilização relativa do modal rodoviário. Conforme dados do Atlas Socioeconômico, 88% do transporte de cargas gaúcho se dá por estradas; no Brasil, a média é de 65%. Os líderes das entidades gaúchas acreditam que essa dependência excessiva das rodovias não tem condições de atender plenamente os setores produtivos, o que reflete em elevados custos logísticos e perdas irreparáveis de competitividade.
Para as Federações, o atual modelo ferroviário, operado pela Rumo, não atende de forma satisfatória as necessidades, o que torna necessária a realização de uma nova concessão que garanta a modernização da rede ferroviária gaúcha, com a implantação de ferrovias de bitola larga, com capacidade para atender médias e longas distâncias. “A renovação da concessão com a Rumo é particularmente sensível. A falta de investimentos e de programas de manutenção preventiva promoveu a situação atual de sucateamento de ramais e equipamentos rodantes. O Rio Grande do Sul não pode prescindir de uma malha ferroviária robusta, ativa e eficiente. É imprescindível e fundamental que o próximo ciclo de concessão garanta a realização de investimentos massivos.”, ressalta Bohn.
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