Parte da empresa foi consumida pelo fogo na noite da última segunda-feira, 26
Na manhã desta terça-feira, 27 de agosto, a direção da Frangos Piovesan se manifestou após incêndio que destruiu parte da estrutura de produção da empresa, registrado na noite da segunda-feira, 26 de agosto. O setor administrativo e de abate foram os mais atingidos pelas chamas. Cerca de 20 funcionários estavam na unidade fabril quando o fogo começou, ninguém ficou ferido.
De acordo com a responsável pelo departamento comercial, Vanderleia Santos, os funcionários não serão demitidos, parte vai trabalhar na reconstrução e outra parte vai ter férias coletivas. “Nenhum trabalhador vai ficar sem seu emprego em um primeiro momento vamos dar férias coletivas para o pessoal da indústria e alguns seguirão trabalhando 24 horas por dia para recuperarmos o que for possível e reconstruir aquilo que for necessário. Não é aqui que encerra a nossa história o Frangos Piovesan vai seguir trabalhando”, disse.
Os trabalhos de limpeza e remoção da estrutura danificada devem começar ainda hoje, após a liberação pelo seguro e vistorias. Toda a produção que estava nas câmaras frias precisará ser descartada, cerca de 8 toneladas de produto. “Precisamos seguir a legislação e é isso que preconiza, o descarte desses produtos”, salientou Vanderleia.
O proprietário, Vanderlei Piovesan, apesar de bastante abatido ao ver a estrutura da empresa danificada salientou que tudo foi construído com trabalho e é com trabalho que será reerguido. “Se vocês verem a marca não queimou, nem fumaça pegou, ficou intacta. Nossa marca é forte! E é com essa força que vamos nos reerguer, vamos estar no mercado e recomeçar ainda melhores”, disse.
No que se refere aos integrados de momento serão feitas parcerias para o abate dos frangos e não se descarta a possibilidade de utilização de plantas hoje em desuso para atuação provisória do Frangos Piovesan. “Os nossos parceiros, nossos integrados, continuarão sendo nossos parceiros e vamos buscar parcerias para outros frigoríficos abaterem o nosso frango. Vamos estar trabalhando para em um curto período de tempo estar trabalhando como estávamos ou até, com uma estrutura melhor ainda”, pontuou a responsável pelo comercial.
A estimativa da direção é que a parte dos industrializados, que não foi tão atingida possa retomar as atividades em 40 dias e a planta completa do frigorifico seja reconstruída e esteja funcionando com 100% da sua operação em até seis meses. “Nosso compromisso é que a marca Frangos Piovesan sairá fortalecida deste triste episódio. Estamos de cabeça erguida, determinados a, em poucos meses, ter novamente nossa indústria em pleno funcionamento. Enquanto isso, os abates continuarão a ser realizados em frigoríficos parceiros que gentilmente colocaram suas infraestruturas à disposição. Dessa forma, garantimos que nossos produtos continuem a ser entregues com qualidade de sempre para nossos milhares de clientes,”, completou Piovesan.
Ainda durante a manhã, após a reunião de trabalho com os gestores o gerente, Jackson Luvizon reuniu os trabalhadores que estavam todos em frente a empresa, para comunicar as definições e dizer que contava com a equipe para o trabalho de limpeza e reparos que terão pela frente. Os trabalhadores, muitos deles emocionados, confirmaram que estarão juntos com a empresa nesse processo de reconstrução.
A Frangos Piovesan, que completou recentemente 25 anos de atuação, conta com 400 postos de trabalho diretos e mais de 1 mil indiretos produzindo cortes e produtos variados a partir da proteína de frango, diariamente eram abatidas 22 mil aves para abastecer os milhares de clientes.
Chamados pouco antes das 20 horas de segunda, dia 26, os Bombeiros só conseguiram controlar as chamas próximo as 3 horas da terça-feira, 27 de agosto, e 12 horas depois, por volta das 8 horas da manhã encerraram o trabalho de rescaldo no local.
Além da guarnição de Frederico Westphalen, caminhões e a guarnição de Palmeira das Missões, Três Passos, Ijuí, além do corpo de Bombeiros Militar do Estado vizinho de Santa Catarina estiveram no local para auxiliar no trabalho.
No total mais de 1 milhão de litros de água da reserva técnica da própria empresa e da rede pública de abastecimento foram usados no combate ao incêndio.
A polícia deverá investigar as causas do incêndio que em pelos relatos teria começado no setor da lavanderia da empresa.
Fonte: Grupo Chiru
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