A Central Estadual de Transplantes (CET), vinculada à Secretaria Estadual da Saúde (SES), completa 26 anos de atividades. O aniversário, celebrado em 1º de maio, marca a promulgação da Lei 9.434, de 1997, que instituiu o Sistema Nacional de Transplantes no Brasil. Desde então, a CET passou a atuar dentro dos critérios de normatização e regulação dos procedimentos na área de transplantes. Em mais de duas décadas e meia foram cerca de 15 mil transplantes no Rio Grande do Sul.
Atualmente mais de 2,8 mil pessoas aguardam por um órgão ou tecido no RS.
Como funciona o processo de transplantes
O paciente que necessita do transplante, chamado de receptor, é encaminhado à realização de exames a pedido da sua equipe transplantadora – definida, a princípio, por sua região de domicílio, para determinar as necessidades de tratamento e transplante; Os seus dados como Potencial Receptor de órgãos ou tecidos são organizados em um programa informatizado, sob responsabilidade do Sistema Nacional de Transplantes, gerenciado pela Central de Transplantes do Estado;
O sistema informatizado registra e disponibiliza os doadores de órgãos e os resultados dos exames do receptor. Os resultados processados ficam à disposição desse sistema para a classificação de receptores em lista única; O sistema informatizado faz o cruzamento entre os dados de doador e receptor e apresenta as opções mais compatíveis – será gerada uma lista única de receptores para cada doador disponibilizado;
Os laboratórios autorizados realizam exames que comprovam a compatibilidade para que o receptor tenha segurança de receber o órgão doado; Os receptores elencados em cada lista serão submetidos à avaliação de suas equipes, para identificar condições de receber o órgão e qual o mais apto/compatível com o doador disponível;
A equipe transplantadora que acompanha a situação clínica do receptor aceita o órgão; O órgão é enviado pela Central de Transplantes ao hospital onde está o receptor para que seja implantado; O receptor pode desistir de receber o órgão doado, que então passará ao próximo receptor compatível da lista única.
A família do doador, através da Central de Transplantes do RS, recebe informações sobre o sexo e a idade dos receptores, bem como uma carta de agradecimento pelo gesto de solidariedade manifestado pela doação de órgãos e tecidos.
Fonte: SES – RS;
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