O Ministério da Educação (MEC) propôs aumentar a carga horária da Formação Geral Básica (FGB), que são as disciplinas básicas ou obrigatórias, no novo modelo do Ensino Médio. A ideia é que a carga horária destinada a essas disciplinas passe de 1.800 para 2.400 horas.
O novo modelo de Ensino Médio está em vigor há dois anos, mas tem sido alvo de críticas. Secretários de educação defendem redução no tempo destinado às matérias optativas, para aumentar a carga horária das disciplinas obrigatórias. Quando foi aprovado em 2017, o modelo previa 3.000 horas-aula ao fim dos três anos de curso, onde 1.800 eram para as disciplinas obrigatórias, e 1.200 para as optativas.
O MEC propôs, além do aumento da carga horária destinada às disciplinas básicas obrigatórias, também incluir espanhol, arte, educação física, literatura, história, sociologia, filosofia, geografia, química, física, biologia e educação digital entre as disciplinas obrigatórias, além de reduzir o número de itinerários formativos, que passam a se chamar “percursos de aprofundamento e integração de estudos”, de cinco para três áreas temáticas.
Os itinerários dariam espaço aos percursos de aprofundamento e integração de estudos, que serão divididos em: Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza; Linguagens, Matemática e Ciências Humanas e Sociais; e Formação Técnica e Profissional.
Outro ponto levantado na consulta popular foi o tema da evasão escolar. Uma das sugestões apresentadas seria a criação de uma bolsa ou poupança para estudantes vulneráveis matriculados no ensino médio. Em resposta, o Ministério da Educação afirmou que vai elaborar uma proposta para promover a permanência dos estudantes, envolvendo fomento de educação profissional técnica e ampliação das matrículas em tempo integral.
Na consulta pública, o MEC também ouviu a opinião dos participantes sobre a aplicação da Educação a Distância (EAD) no Ensino Médio. Segundo o governo, a maioria se opôs à oferta da modalidade, a não ser em caso de necessidades específicas, defendendo, portanto, a vedação de EAD nas disciplinas obrigatórias e oferta de até 20% no caso de Formação Técnica e Profissional.
A proposta ainda passa por análise dos órgãos normativos, comissões de Educação na Câmara dos Deputados e do Senado, e por fim, apreciação do Congresso Nacional.
Fonte: G1;
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