

O plantio do trigo no Rio Grande do Sul atingiu 92% da área estimada para esta safra, que totaliza cerca de 1,19 milhão de hectares. A informação é da Emater/RS-Ascar, por meio do Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (17). O avanço foi impulsionado pelo tempo seco predominante desde o início de julho, e a expectativa é de que a semeadura seja finalizada dentro do prazo recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc).
As lavouras implantadas em julho estão em germinação e emergência, e precisam de chuvas regulares para um bom desenvolvimento. Em regiões como Erechim e Santa Rosa, o plantio está praticamente concluído, com destaque para boa densidade e coloração das plantas nas áreas semeadas mais cedo. Já na Fronteira Oeste, especialmente em municípios como São Borja, Itaqui e Maçambará, a semeadura está em 80% e sofreu atrasos devido ao excesso de chuvas e erosão.
Em regiões como Santa Rosa, produtores reduziram o uso de insumos para conter custos. Já em áreas com plantio tardio, o desempenho das lavouras tem sido melhor que nas semeaduras iniciais afetadas por excesso hídrico. O calor recente elevou o risco de pragas, como pulgões e lagartas, que estão sob monitoramento.
Outras culturas de inverno
Aveia Branca: Quase toda a área de 401 mil hectares prevista já foi semeada. A produtividade estimada é de 2.254 kg/ha. Lavouras fora da janela ideal sofreram danos por geadas recentes.
Canola: Semeadura concluída em 203 mil hectares. Plantas mostram boa recuperação após estresses climáticos. Em Santa Rosa, parte das lavouras já está em floração ou enchimento de grãos.
Cevada: Com plantio encerrado, a cultura segue em desenvolvimento vegetativo com bom estabelecimento. Foram utilizadas cultivares com aptidão para a indústria cervejeira.
Pastagens e criações
Pastagens: Os campos nativos ainda enfrentam limitações por geadas e baixa luminosidade, enquanto as pastagens cultivadas de inverno começam a suprir as necessidades dos rebanhos, embora com crescimento restrito em algumas áreas.
Bovinocultura de leite: A produção começa a se recuperar com a entrada das pastagens de inverno e manejo adequado das parições. Em algumas regiões, ainda é necessária suplementação alimentar.
Ovinocultura: Em período de parições, o manejo de matrizes e cordeiros foi intensificado. O estado sanitário dos rebanhos é satisfatório onde há boas pastagens. Em Pelotas, houve redução na taxa de sobrevivência dos cordeiros recém-nascidos, com produtores intensificando o manejo e a vacinação.
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