Proposta alternativa ao aumento do IOF é derrubada e perde validade
Passo Fundo investiga caso suspeito de intoxicação por metanol em jovem de 20 anos
9 de outubro de 2025
CBF passará a divulgar decisões da arbitragem mesmo sem revisão do VAR
9 de outubro de 2025
A Medida Provisória (MP) 1.303/2025, criada como alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), foi retirada da pauta da Câmara dos Deputados e não foi votada nesta quarta-feira (8). Com o prazo de aprovação se encerrando às 23h59min, o texto perdeu validade, configurando uma derrota para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O placar da derrubada foi de 251 votos a 193.
Na noite de terça-feira (7), a MP havia sido aprovada em comissão mista, por 13 votos a 12, mas não avançou no plenário.
O governo federal esperava arrecadar R$ 20,87 bilhões com a medida no próximo ano, valor que havia sido considerado na elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual. Com a perda da MP, a equipe econômica estima um rombo de R$ 42,3 bilhões até o fim de 2026.
Na tentativa de garantir a aprovação, o presidente Lula chegou a exonerar três ministros — André Fufuca (Esporte), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Celso Sabino (Turismo) — para que retornassem aos cargos de deputados e votassem a favor da MP.
Pouco antes da decisão final, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, caso a MP não fosse aprovada, ele voltaria a se reunir com o presidente para apresentar novas alternativas. Haddad reforçou que o governo seguirá perseguindo os mesmos objetivos fiscais, incluindo a meta de superávit primário de 0,25% do PIB para 2026.
