Raúl Barboza, mestre do chamamé, morre aos 87 anos

O acordeonista argentino Raúl Barboza faleceu em 27 de agosto, aos 87 anos, em Paris, vítima de um ataque cardíaco. Reconhecido internacionalmente como um dos maiores divulgadores do chamamé, Barboza lançou mais de 50 álbuns e recebeu importantes distinções, como o Grand Prix Charles Cros e a comenda francesa Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres.

Nascido em Buenos Aires, iniciou sua carreira ainda na infância e consolidou-se como referência do gênero na Argentina e no exterior, dividindo palcos com artistas como Mercedes Sosa, Astor Piazzolla e Luiz Carlos Borges. Seu último concerto no Brasil ocorreu em 5 de agosto, em Porto Alegre. Raúl Barboza deixa um legado duradouro no cenário musical mundial.