O Rio Grande do Sul está na linha de frente no enfrentamento da monkeypox, onde os laboratórios do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) foram oficializados pelo Ministério da Saúde como um dos oito centros de referência do país aptos a realizar o diagnóstico da doença. Esta é a primeira vez que os laboratórios do Estado se tornam referência na detecção de uma doença infecciosa, ganhando importância nacional.
O trabalho está sendo conduzido pelo Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT) e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-RS), que integram a estrutura do CEVS. A formalização do CDCT/Lacen-RS como laboratório de referência ocorreu por meio do Plano de Contingência Nacional para Monkeypox, lançado pelo Ministério da Saúde, em 5 de agosto.
A área de cobertura do CDCT/Lacen-RS será toda a Região Sul do Brasil. O centro de testagem deve receber as amostras de casos suspeitos dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, além do próprio Rio Grande do Sul. Cerca de 180 amostras vindas de Santa Catarina já foram analisadas.
Antes, o Rio Grande do Sul direcionava suas amostras para o Laboratório Central de Saúde Pública de São Paulo/Instituto Adolfo Lutz (Lacen/IAL-SP), que era o laboratório de referência para o Sul do Brasil.
Juntos, o CDCT e o Lacen-RS passam a figurar ao lado de outros sete importantes laboratórios públicos do Brasil, que compõem a rede de referência do Ministério da Saúde. Ao todo, são quatro laboratórios centrais de saúde pública (Lacens), localizados no Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, e mais quatro unidades de referência nacional, sendo duas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro e no Amazonas; uma da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e uma no Instituto Evandro Chagas, no Pará.
O resultado alcançado pelo CEVS foi disponibilizado na plataforma GISAID, uma base global de dados genômicos. Esses conteúdos são compartilhados na GISAID para ajudar pesquisadores nacionais e internacionais a compreender mais rapidamente como o vírus evolui e se espalha.
A fim de frear a disseminação da doença, o governo estadual está ampliando as estratégias de enfrentamento, fortalecendo tanto o trabalho de testagem, para que os resultados sejam liberados o mais rápido possível, como o de mapeamento do vírus, fundamental para traçar novas ações de resposta.
Fonte: SECOM – RS;
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