Com a chegada das primeiras ondas de frio no Sul do país, também inicia a época da colheita do pinhão. Os produtores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão otimistas com a safra 2021, que promete ser maior que a do ano anterior.
A colheita, iniciada em abril, deve seguir até junho, podendo haver alguma oferta até meados de setembro. As condições climáticas favoráveis no período de desenvolvimento do pinhão e a alternância de produção foram fatores importantes para a melhora na produtividade.
A média histórica de produção no Rio Grande do Sul gira em torno de 900 toneladas de pinhão por safra. De acordo com o levantamento realizado pelos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar junto aos agricultores extrativistas nas regiões produtoras, estima-se que em 2021 se colha entre 30% a 100% a mais de pinhão comparativamente à safra do ano anterior, variando conforme o município e região.
Em relação aos preços, pode haver uma oscilação nos municípios gaúchos, é o que destaca a engenheira florestal e extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Adelaide Juvena Kegler Ramos. De acordo com ela, como a safra ainda está no início, a comercialização está discreta e os preços variando, partindo de R$ 3,50 o quilo na venda realizada a intermediários/atravessadores, até R$12 em supermercados.
Em Santa Catarina, a estimativa é que nesta safra sejam colhidos entre 40% e 60% a mais de pinhão se comparado ao ano anterior, conforme dados da Epagri. O gerente regional da Epagri em Lages, José Márcio Lehmann, relata que apesar da elevação, a safra ainda será menor do que em um ano normal, já que em 2020 os números foram muito baixos.
Apesar de a previsão para 2021 ainda ser de uma safra ainda abaixo do normal, a melhora deixa os agricultores da serra catarinense otimistas, garante Lehmann.
Regulamentação para a colheita
Em Santa Catarina, a colheita do pinhão é permitida a partir do dia 1º de abril, definida pela lei estadual nº 15.457 de 2011. Já no Rio Grande do Sul, os produtores podem iniciar o processo de colheita em 15 de abril.
As datas foram estabelecidas com o objetivo de permitir a plena maturação das pinhas e a sua debulha natural de forma a proteger a reprodução da araucária.
Fonte: Novo Rural
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