Sarandi passa a contar com estações de monitoramento hidrometeorológico em 20 pontos do Estado

A partir dessa semana o município de Sarandi passa a ter uma estação de monitoramento hidrometeorológico localizado as margens do Rio Caturetê. Os equipamentos foram instalados nesta semana e vão contribuir para acompanhar o nível do rio e evitar que famílias sejam atingidas por enchentes ou que recebam aviso em tempo ágil para evitar maiores danos.

Os equipamentos são de alta performance e operam na modalidade nowcasting — com atualização de dados a cada 15 segundos. As estações contam com sensores para medição do nível dos rios e do volume de chuva, além de câmeras que permitem o acompanhamento visual em tempo real. A transmissão das informações ocorre por meio das redes 4G e 5G, com redundância via satélite, garantindo operação contínua mesmo em situações adversas.

As estruturas possuem entre 6 e 12 metros de altura, de acordo com as necessidades de cada local, e são alimentadas por um sistema solar off-grid, com autonomia mínima de sete dias, assegurada por um conjunto de baterias.

Os 20 primeiros pontos de instalação no estado estão localizados nos municípios de Três Coroas, Igrejinha, Nova Hartz, Sapiranga, Teutônia, Imigrante, Montenegro, Putinga, Marau, Passo Fundo, Getúlio Vargas, Barão do Cotegipe, Sarandi, Rodeio Bonito, União da Serra, Rolante (em duas localidades), além das divisas entre Travesseiro e Pouso Novo, Nova Roma do Sul e Farroupilha, e Protásio Alves e Ipê.

O investimento total do projeto é de R$ 47,1 milhões, por meio da Casa Militar e da Subchefia de Proteção e Defesa Civil do Governo do Rio Grande do Sul, dentro das ações do Plano Rio Grande. No total, serão 113 estações hidrológicas — equipadas com sensores de nível e precipitação — e 17 hidrometeorológicas, capazes de medir também velocidade e direção do vento, umidade, pressão atmosférica e temperatura.

Segundo o governo, a iniciativa busca corrigir falhas identificadas durante o desastre climático de 2024, quando a falta de mecanismos adequados de monitoramento e alerta dificultou a tomada de decisões. Com as novas estações, o Estado pretende garantir informações técnicas precisas e em tempo real, fundamentais para orientar ações preventivas e estratégias de resposta em situações de emergência.