Apesar da decisão judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seguem firmes e mobilizados na greve iniciada em 16 de julho. A presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou que, no mínimo, 85% das equipes de cada unidade administrativa do INSS devem continuar em atividade para garantir a prestação dos serviços essenciais, sob pena de multa diária de R$ 500 mil. No entanto, essa determinação não desmotivou a categoria.
Os servidores continuam na greve e a adesão está prevista para aumentar consideravelmente no início de agosto, com a volta dos colegas que estavam em férias. Este movimento demonstra a forte união e determinação dos servidores em lutar por melhores condições de trabalho e pela valorização de suas carreiras.
O diretor da FENASPS e do Sindisprev-RS, Alex Brião, que participou de reunião com o presidente do INSS no último dia 24, salienta que, “na ação judicial, o governo alega que está preocupado com a manutenção dos serviços essenciais à população. No entanto, nos bastidores, o que se percebe é um temor de que a greve prejudique o “pente-fino” nos Benefícios por incapacidade e de Prestação Continuada (BPC). Ou seja, o governo está mais preocupado em fazer ajuste fiscal nas costas dos idosos e trabalhadores do que em prover um serviço público de qualidade no INSS. Talvez a melhor demonstração disso é que a decisão para o ajuizamento dessa ação contra a greve muito provavelmente tenha acontecido na reunião de Lula com os ministros da Previdência, da Fazenda e outras autoridades, no último dia 18”, conclui Brião.
Apesar da decisão judicial que determina a necessidade de manter 85% das equipes em atividade, a resposta dos servidores tem sido clara e coesa: a greve continua e a adesão está crescendo. O movimento grevista é uma resposta à falta de atenção do governo às condições de trabalho e à valorização da carreira dos servidores do INSS. A decisão judicial não enfraqueceu a mobilização, pelo contrário, reforçou a determinação da categoria em seguir lutando por seus direitos.
A força e união dos servidores são essenciais para pressionar o governo a atender suas reivindicações. A previsão de aumento na adesão à greve em agosto reforça a mensagem de que a luta por melhores condições de trabalho e valorização da carreira está longe de terminar.
Fonte: Assessoria de Imprensa do SindisprevRS
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