As autoridades já anunciam a aplicação de uma nova dose em pessoas acima dos 70 anos ou com baixa imunidade.
Os médicos e pesquisadores chamam de “esquema vacinal primário” a quantia de doses necessárias para atingir a quantidade de anticorpos suficientes e garantir a proteção. O esquema é definido depois de estudos apontarem, por exemplo, que uma dose da vacina Janseen é suficiente para gerar a resposta imune necessária, enquanto a maioria dos imunizantes chegou à conclusão de que é preciso duas doses.
“Terceira dose é quando o esquema vacinal não se completa , ou seja, quando o objetivo vacinal (produção da resposta imune conforme previsto nos estudos) ainda não foi alcançado”, explica o pesquisador titular e diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em São Paulo, Rodrigo Stabeli.
Segundo ele, geralmente pessoas imunossuprimidas (pacientes que nasceram ou adquiriram doenças que abalam o sistema imune, como câncer, HIV e outras) necessitam de um complemento para ter a mesma resposta imunológica esperada para outros públicos.
O número de doses necessárias de uma vacina para completar o esquema vacinal pode variar conforme a condição do sistema imune das pessoas, mas também conforme a idade. “Inicialmente, os pesquisadores achavam que duas doses seriam o bastante no caso das vacinas contra a Covid, mas isso é dinâmico e só o tempo para mostrar a resposta em cada faixa etária”, explica.
Já o conceito de reforço vacinal ou dose de reforço está relacionado à manutenção do nível de anticorpos que foram obtidos dentro do previsto nos estudos. “O reforço vacinal é feito para quem já tomou as duas doses da vacina e teve o efeito imunológico esperado. O reforço funciona como uma manutenção. No caso da Influenza, por exemplo, quando a gente aplica o reforço todos os anos, a gente desenvolve anticorpos contra as cepas novas e antigas”, explica Stabeli.
“As pessoas acham que quem tomou as duas doses teria que tomar uma terceira dose para complementar a imunidade. Não é o que tratamos aqui. Estamos falando de uma revacinação”, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.
Outro termo que tem se tornado cada vez mais recorrente no atual momento da pandemia é o “passaporte da vacina”. O termo se referem aos certificados de vacinação para liberar acesso de cidadãos a eventos ou locais de comércio. Ou seja, o passaporte é um comprovante de que o cidadão completou todo o “esquema vacinal” previsto em seu país. Aplicativos de celular específicos estão sendo utilizados na maioria das nações que já adotam a prática.
O Brasil, até o momento, não emite um certificado, propriamente dito, apenas a carteirinha de vacinação, que é o comprovante do esquema vacinal.
Fonte: G1 – Bem Estar;
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |