Três novos óbitos foram notificados na Região Metropolitana de Porto Alegre. São Leopoldo é o município com o maior número de mortes no ano.
Mais três mortes por dengue foram confirmadas, nesta quarta-feira (27), pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Com isso, o Rio Grande do Sul chega a 45 óbitos provocados pela doença apenas em 2024.
As três mortes ocorreram na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em Canoas, morreu uma mulher de 27 anos, sem comorbidades declaradas. O óbito ocorreu em 19 de março.
Em São Leopoldo, a vítima foi uma mulher de 49 anos, também sem doenças pré-existentes. A morte ocorreu em 13 de fevereiro.
Já em Novo Hamburgo, a vítima é um homem de 77 anos, com comorbidades. A morte ocorreu no dia 24 de março.
São Leopoldo é a cidade com mais mortes no estado, com seis registros. Na sequência, aparecem Novo Hamburgo, com cinco, e Tenente Portela, na Região Noroeste, com quatro vítimas confirmadas.
No fim desta reportagem, você confere a lista de cada óbito por dengue confirmado no RS este ano.
Até agora, são 34,4 mil casos confirmados da doença no estado apenas este ano. No mesmo período, em 2023, o Rio Grande do Sul somava 6 mil casos de dengue.
Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito que transmite a dengue, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Distribuídas entre a faixa Leste e o Sul do estado, as cidades representam 6,2% do total.
O governo do RS, dada a realidade epidemiológica, decretou situação de emergência no dia 12 de março.
A Secretaria reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:
A busca por atendimento no começo da manifestação das sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente também para proteção individual contra o Aedes aegypti.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
Fonte: G1
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